Monday, February 25, 2008

O acordar de algo esquecido (Texto inacabado)

Morte, o meu consolo, a minha alma, aquilo que fui e serei. Alimentou-me quando precisei e alimenta-me agora que volto a precisar. A raiva que a morte me dá, a vontade de lutar que agora e sempre preciso. Outros caminhos já foram seguidos, sempre com fracos resultados...

Hoje tive um vislumbre de sanidade, uma raiva que há muito não sentia... uma força que nos permite levar tudo à frente, nunca parar. Uma fúria tal que eu já não estava preparado, estive muito tempo adormecido... Agora vazio, despojado de qualquer tipo de emoções sinto-me bem. Só uma vontade permanece a de seguir caminho, onde não interessa.

Ouço algo chamando-me, diz-me:

'And Io, do I see my father
And Io, do I see my mother
And my sisters and my brothers
And the line of my people,
Back to the beginning...
And Io, they do call me,
In the halls of Valhalla
Where the brave may live forever!'

A minha casa, onde mais ninguém anda, só os mortos, só eu.


Tormentedly Yours
Mente Atormentada

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