Introspecções
Finalmente em casa...
Não um lugar físico como tantos outros, mas sim um local escuro, sombrio... um espelho no fundo. Um espelho daquilo daquilo que sempre fui e serei, um vazio. Já procurei algum sentido para o que sou, algo para ser, algo que fui... Agora sei que apenas neste local me compreendo, neste local sou eu.
Por vezes senti-me 'bem' noutros sítios, é verdade, contudo fora da vida é que me encontrei. Encontrei-me e senti-me bem, apesar de não ser perfeito ajudou-me constantemente quando precisei de força e de resultados. Mas se esta casa sempre me deu tudo porquê partir tantas vezes? Uma réstia de esperança sobre tudo o que se imagina a vida poder ser? Uma tentativa de 'normalidade', de 'banalidade'? um "be all you can be"?
Sinceramente não sei, quantas vezes já percorri esta estrada?, ultimamente o porquê já não interessa tanto, é mais uma questão de sobrevivência. Ter por fim a vontade de concluir o meu Processo, encontrar a vontade de finalmente puxar a faca que paira sobre o meu peito.
Cansado de campos de batalha, cansado da hipócrisia de todos os dias, cansado da piedade infinita que nos dão. Provavelmente apenas cansado, as horas de descanso são poucas, a paciência também desvanece, a vontade de ser também. As batalhas foram muitas, mais que as que o meu corpo pode envergar... As perdas ainda maiores, pois o problema são aqueles que deixamos ou perdemos... São pequenos vazios em nós, até que são tudo o que somos...
Morto? quantas vezes? quanto tempo? Por vezes não sei o que estou neste momento... Se sempre me mantive morto entre todas as intermitências de vida. Há quem diga que sim, que nunca me entreguei há vida por completo... Há morte sei que me entreguei, de alma e coração, estudeia, conhecia, quem sabe se a amei. Amar, a única coisa que tenho dúvidas de vir um dia a conseguir fazer. Conseguir entregar-me a alguém, depender de alguém, partilhar um futuro com alguém. Nunca imaginei um futuro para mim, sempre vivi de pequenos presentes, nunca um plano para o depois. Nunca fiquei tanto tempo para que isso pudesse acontecer.
Sempre apreciei os pequenos nadas, as insignificâncias da vida, aquilo a que não se dá valor, o que nos preocupa se olharmos com atenção. O nada, algo tão bonito e tão desprezado. Acabei por me tornar cada vez mais naquilo que admirava, o nada, o morto. Algo passageiro mas sempre presente, algo que se nota e ao mesmo tempo se esquece. A sensação que se falta algo, mas não importante.
Não um lugar físico como tantos outros, mas sim um local escuro, sombrio... um espelho no fundo. Um espelho daquilo daquilo que sempre fui e serei, um vazio. Já procurei algum sentido para o que sou, algo para ser, algo que fui... Agora sei que apenas neste local me compreendo, neste local sou eu.
Por vezes senti-me 'bem' noutros sítios, é verdade, contudo fora da vida é que me encontrei. Encontrei-me e senti-me bem, apesar de não ser perfeito ajudou-me constantemente quando precisei de força e de resultados. Mas se esta casa sempre me deu tudo porquê partir tantas vezes? Uma réstia de esperança sobre tudo o que se imagina a vida poder ser? Uma tentativa de 'normalidade', de 'banalidade'? um "be all you can be"?
Sinceramente não sei, quantas vezes já percorri esta estrada?, ultimamente o porquê já não interessa tanto, é mais uma questão de sobrevivência. Ter por fim a vontade de concluir o meu Processo, encontrar a vontade de finalmente puxar a faca que paira sobre o meu peito.
Cansado de campos de batalha, cansado da hipócrisia de todos os dias, cansado da piedade infinita que nos dão. Provavelmente apenas cansado, as horas de descanso são poucas, a paciência também desvanece, a vontade de ser também. As batalhas foram muitas, mais que as que o meu corpo pode envergar... As perdas ainda maiores, pois o problema são aqueles que deixamos ou perdemos... São pequenos vazios em nós, até que são tudo o que somos...
Morto? quantas vezes? quanto tempo? Por vezes não sei o que estou neste momento... Se sempre me mantive morto entre todas as intermitências de vida. Há quem diga que sim, que nunca me entreguei há vida por completo... Há morte sei que me entreguei, de alma e coração, estudeia, conhecia, quem sabe se a amei. Amar, a única coisa que tenho dúvidas de vir um dia a conseguir fazer. Conseguir entregar-me a alguém, depender de alguém, partilhar um futuro com alguém. Nunca imaginei um futuro para mim, sempre vivi de pequenos presentes, nunca um plano para o depois. Nunca fiquei tanto tempo para que isso pudesse acontecer.
Sempre apreciei os pequenos nadas, as insignificâncias da vida, aquilo a que não se dá valor, o que nos preocupa se olharmos com atenção. O nada, algo tão bonito e tão desprezado. Acabei por me tornar cada vez mais naquilo que admirava, o nada, o morto. Algo passageiro mas sempre presente, algo que se nota e ao mesmo tempo se esquece. A sensação que se falta algo, mas não importante.
Life is made of little nothings,
that mean something.
Agora sinto um fim a aproximar-se, igual a tantos outros? não sei, teme-se um fim de um ciclo pois não se sabe o que se vai encontrar, mas acima de tudo teme-se perder o que fica para trás. Teme-se perder a ligação a um passado, ou perder um presente. Já temi perder algo, não sei se ainda o temo, as ligações são algo perigoso para quem com elas não sabe lidar.
O fim, o vazio, a morte, eu. Por tantas vezes confundi estes conceitos, por tantas vezes os fui e quem sabe ainda sou. Por outro lado podem apenas ser devaneios de alguém que já o foi e agora procura algum significado no que é, alguém que foi expulso do seu 'Éden'. Mais uma vez o nada, mais uma vez a incógnita, mais uma vez perdido.
Conheço bem este caminho, o caminho para casa. Perdido não estarei, desorientado provavelmente. Por vezes sinto antigas emoções que me conduziram no passado, emoções que nos desgastam, que nos destroem. Será que não é isso que procuro? a maneira perfeita de destruir um homem? a destruição do conceito. Os estragos são muitos, os anos passados a aprefeiçoar esta técnica ainda mais, os fins de ciclo recorrentes...
O tão aguardado momento, o gin preenche o meu corpo, a nicotina envenena-o a morte aguarda-o. Será o fim...ou somente um fim? Para o alcançar há que puxar a tal faca, a que ter a força, a honra, a determinação, a vontade.... É isso que procuro, já me foi dito que procuro nos locais errados, mas são os que conheço.
Tantas pessoas já passaram por aqui, tantas personalidades e contínuo sem conseguir ver nenhuma. O vazio contínua a ser a personalidade dominante... O que me fez e o que eventualmente me destruirá...ou destruiu...
that mean something.
Agora sinto um fim a aproximar-se, igual a tantos outros? não sei, teme-se um fim de um ciclo pois não se sabe o que se vai encontrar, mas acima de tudo teme-se perder o que fica para trás. Teme-se perder a ligação a um passado, ou perder um presente. Já temi perder algo, não sei se ainda o temo, as ligações são algo perigoso para quem com elas não sabe lidar.
O fim, o vazio, a morte, eu. Por tantas vezes confundi estes conceitos, por tantas vezes os fui e quem sabe ainda sou. Por outro lado podem apenas ser devaneios de alguém que já o foi e agora procura algum significado no que é, alguém que foi expulso do seu 'Éden'. Mais uma vez o nada, mais uma vez a incógnita, mais uma vez perdido.
Conheço bem este caminho, o caminho para casa. Perdido não estarei, desorientado provavelmente. Por vezes sinto antigas emoções que me conduziram no passado, emoções que nos desgastam, que nos destroem. Será que não é isso que procuro? a maneira perfeita de destruir um homem? a destruição do conceito. Os estragos são muitos, os anos passados a aprefeiçoar esta técnica ainda mais, os fins de ciclo recorrentes...
O tão aguardado momento, o gin preenche o meu corpo, a nicotina envenena-o a morte aguarda-o. Será o fim...ou somente um fim? Para o alcançar há que puxar a tal faca, a que ter a força, a honra, a determinação, a vontade.... É isso que procuro, já me foi dito que procuro nos locais errados, mas são os que conheço.
Tantas pessoas já passaram por aqui, tantas personalidades e contínuo sem conseguir ver nenhuma. O vazio contínua a ser a personalidade dominante... O que me fez e o que eventualmente me destruirá...ou destruiu...
Everyone disappoints you, just give them
enough time
enough time
Tormentedly Yours
Mente Atormentada
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