Saturday, May 21, 2011

Soneto de Luxúria




Soneto de Luxúria


Olhas para mim chocada,

Como entrei aqui, pergunstas-te intrigada.

Benzes-te, que faço aqui.

Solo sagrado, sítio a que nunca pertenci.


Com os olhos dispo-te a alma, e o teu corpo agora desnudado.

Tudo em mim é desejo, tudo em mim é pecado...

O teu Deus já me chamou anjo, agora excumungado,

Os desejos que sente proíbidos, o fervor imaculado.


Onde eu ando Ele não vê, sou proíbido como o fruto.

Beijo-te soltando o desejo, o desejo que reprimias em absoluto.

Os nosso corpos tocam-se com a sede da paixão.

Toco-te, sinto-te, todo o teu corpo, conheço o teu coração.


Onde ninguém saberá , entregas-te completamente,

A luxúria entre nós transborda, trocamos carícias ardentemente.

Os nossos corpos revoltos, o teu corpo solto,

Deixas que te possua, que o desejo se torne revolto.


O que se passou, só nós sabemos.

O que se passará, Imaginamos...


Tormentedly Yours

Mente Atormentada

1 Comments:

Anonymous Catarina said...

Avô que kinky :)

12:15  

Post a Comment

<< Home