Uma explicação .... qui ça às flores
O hiato terá sido longe, provalvemente...
Não terá sido uma época sem escrita, pois tem havido alguma...
Não terá sido uma época rica em escrita, pois não foi escrito assim tanto...
Ou tanto quanto gostaria.
Haverão razões para tal, provavelmente sim...
Haverá um conflito dentro de mim, parece ser recorrente...
Haverá uma dictomia entre várias formas de escrita, penso ser claro
Haverá uma luta entre um novo tipo de escrita mais mundano e o antigo, penso que se tem evidênciado...
Será possivel manter dois estilos de escrita distintos dentro da mesma pessoa, não o sei...
Durante um periodo onde houve alguma, para não dizer bastante torbulência dentro de mim, é claramente estranho não ter recorrido a este lugar, à minha escrita...
Qui ça recorri e não gostei... Provavelmente não gostei de ver uma escrita atabalhuada entre dois conceitos.
A minha escrita sempre foi acente numa simples complexidade, provavelmente nem sempre bem conseguida mas todos temos a nossa evolução e os nossos momentos.
Penso que contudo sairam textos bons, textos apaixonados, textos depressivos, textos críticos, textos que fazem pensar.
Agora pode-se pensar que se foram escritos textos durante este hiato, porque não foram colocados. Talvez por ser calão, talvez por não me apetecer, talvez por não querer os textos interpretados...
Neste momento acho que tenho escrito mais, se a escrita está mais armonizada ainda não sei.
Contudo olho para o meu caderno e vejo que mais folhas estão para trás, umas razoradas (As minhas palavras que nunca direi), outras estão incolmes à fúria da censura por mim executada.
Estou diferente, o autor que hoje vos escreve não é o mesmo que vos escrevia, trata-se de um autor mais amargo e mais feliz ao mesmo tempo.
Provavelmente sei de sonhos que não irei realizar, sente-se que a vida dá apenas para tirar...
Provavelmente mais solto, com outra alegria dada pelo sol e o mar...
Serei hoje um prosador estranho, entre dois conceitos dicotómicos (se não existir, acho q passa na mesma devido ao novo aborto ortográfico), mais que isso entre duas escritas dicotómicas (e ele a dar-lhe...).
Isto das análises é tudo muito bonito, mas o possível leitor deve-se interrogar, "Pronto, já falou que escreveu, que não publicou, que está diferente e então?", pois e então...
Nunca escrevi por obrigação, nunca escrevi para gostarem do que li, escrevi para mim e para quem quisesse ler, para autores de best-sellers há praí muitos, aliás num livro que li recentemente Alexandre O'Neill, "Uma Coisa em Forma de Assim", salienta a diferença entre um escritor e um autor de best-sellers.
Considerar-me-ei eu um escritor, porque não... Acho-me nesse direito, nesse úbero.
Mas serve esta deambulação para que fim, apenas para indicar um regresso com uma mistura entre textos antigos e novos. Por regra os textos são datados da altura em que foram escritos, estes contudo não o serão. Existe um propósito estético e um propósito pessoal.
Tormentedly Yours
Mente Atormentada
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