Thursday, March 06, 2008

The emptyness of days

The emptyness of days

O vazio que nos preenche, o nada que somos.
Tudo aquilo por que lutamos, desvanece.
Tantos ideais, tanta motivação, tanta dor.
A dor permanece depois de tudo abandonarmos.
A ideia desvanece assim como nós desvanecemos.
Contudo a dor consome-nos, a dor cria-nos.

Embalado pelo nada, sossegado pela dor,
Amado pela morte, completo no tormento.
A ideia morre quando se deixa de a perseguir,
Substituída pelo que não existe,
Subtituída pelo dogma.
Enverga-se o drama dos dias.

Ao vazio se volta em busca de algo perdido.
No nada se reencontra o que nunca foi.
Procura-se a ideia que nunca foi.
Morre-se pelo que nunca existiu.
Vive-se pelo que se pensa ser.

Pensar, o grande mistério dos homens.
Criar a tarefa dos sonhadores.
Destruir, a essência do homem.
A essência, o complemento do que somos.

Julga-se algo mais que ao que é,
Nada, apenas isso somos.
A paixão que nos motiva a criar,
A raiva que nos faz destruir.
O ódio que nos faz viver.

Perdidos, todos os pensamentos tidos.
Vazio, que nos preenche e nos faz viver.
Luta, que nos faz querer mais.
Derrota, que nos chama de volta há insgnificância da vida.
Morte, a realidade, o único dogma possível.

Once again the emptyness of Life




Tormentedly Yours
Mente Atormentada

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