Saudade
Dizem que a saudade que a saudade mata, que sabem eles... Quantas vezes já morreram para poderem dizer tal coisa... Como poderiam estar mais equivocados? Quando estamos mortos não sentimos nada, tudo para nós é se não uma fachada... Somos incapazes de sentir alegria, tristeza, ou mesmo qualquer tipo de emoção...
A saudade por seu lado traz-nos toda uma série de emoções. Traz recordações de momentos bonitos, momentos eternos... Só sentimos saudades daquilo que apreciámos, bom ou mau marcou-nos, por isso sentimos a sua falta...
Por outro lado a saudade, quando tem força suficiente, parece que nos arranca partes do corpo. Que gentilmente nos arranca membro por membro, deixando-nos uma dor imensa. Mais uma vez provando que não mata, mas sim que nos dá a certeza de estarmos vivos. Só vivos poderíamos sentir tal dor, só sentindo a falta de alguém ou de algo nos permitiríamos sentir tal dor.
Alguns temem essa dor, temem que os consuma de tal forma que a sua existência cesse. Contudo isso só acontece caso deixem de sentir, aí a saudade também desaparece... Essa dor é apenas passageira, mesmo que dure mil anos, essa dor está sempre dependente de um momento, o momento do reencontro.
O momento do reencontro apaga essa dor num abrir e fechar de olhos, esse momento pega nos nossos membros espalhados aos sete ventos e une-os de forma a podermos abraçar por quem tanto tempo esperamos, de agarrar a emoção por que tanto aguardámos, de aproveitar o momento ansiosamente esperado.
Voltamos a ser um, esquecemos toda a dor e nesse momento somos preenchidos por uma euforia que nada mais interessa. Aí esquecemos o que foi, o que será e focamo-nos apenas no que é...
Sentado no meu promontório, penso na saudade, não só na que sinto mas também saudade no geral. Não a trocava por nada, após tantos anos morto não trocaria a dor que me dá a certeza de estar vivo por uma indeferença que coloca dúvidas em relação ao meu estado de existência.
Venha a dor que me dá momentos belos, momentos que me causam mais recordações, que por sua vez me causaram mais saudade, que trará mais dor e por fim um novo reencontro. Este ciclo não mata, apenas nos lembra de quão vivos estamos.
Que a saudade dure um segundo, um minuto, uma hora, um dia, um ano, mas que exista... É sinal que queremos, é sinal que desejamos, é sinal que porventura amamos...
A saudade por seu lado traz-nos toda uma série de emoções. Traz recordações de momentos bonitos, momentos eternos... Só sentimos saudades daquilo que apreciámos, bom ou mau marcou-nos, por isso sentimos a sua falta...
Por outro lado a saudade, quando tem força suficiente, parece que nos arranca partes do corpo. Que gentilmente nos arranca membro por membro, deixando-nos uma dor imensa. Mais uma vez provando que não mata, mas sim que nos dá a certeza de estarmos vivos. Só vivos poderíamos sentir tal dor, só sentindo a falta de alguém ou de algo nos permitiríamos sentir tal dor.
Alguns temem essa dor, temem que os consuma de tal forma que a sua existência cesse. Contudo isso só acontece caso deixem de sentir, aí a saudade também desaparece... Essa dor é apenas passageira, mesmo que dure mil anos, essa dor está sempre dependente de um momento, o momento do reencontro.
O momento do reencontro apaga essa dor num abrir e fechar de olhos, esse momento pega nos nossos membros espalhados aos sete ventos e une-os de forma a podermos abraçar por quem tanto tempo esperamos, de agarrar a emoção por que tanto aguardámos, de aproveitar o momento ansiosamente esperado.
Voltamos a ser um, esquecemos toda a dor e nesse momento somos preenchidos por uma euforia que nada mais interessa. Aí esquecemos o que foi, o que será e focamo-nos apenas no que é...
Sentado no meu promontório, penso na saudade, não só na que sinto mas também saudade no geral. Não a trocava por nada, após tantos anos morto não trocaria a dor que me dá a certeza de estar vivo por uma indeferença que coloca dúvidas em relação ao meu estado de existência.
Venha a dor que me dá momentos belos, momentos que me causam mais recordações, que por sua vez me causaram mais saudade, que trará mais dor e por fim um novo reencontro. Este ciclo não mata, apenas nos lembra de quão vivos estamos.
Que a saudade dure um segundo, um minuto, uma hora, um dia, um ano, mas que exista... É sinal que queremos, é sinal que desejamos, é sinal que porventura amamos...
Tormentedly Yours
Mente Atormentada
posted by Avozao at 6:41 PM
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