Wednesday, June 22, 2016

Sinto-te falta


A vida tem destas coisas....
Estou longe de tudo, da minha realidade, do que gosto, de tanta coisa... que por vezes sinto-me a ensandecer.
Paro, penso no teu sorriso e sinto-me bem.

Tento compreender, racionalizar, o porquê... Não consigo, não faz assim tanto tempo que nos conhecemos. E mesmo nesse tempo não temos muitos momentos só nossos.
Porque é que pensando no teu sorriso, no teu olhar, em ti me sinto calmo? me sinto bem...

Racionalmente faz pouco sentido. Racionalmente fará mais sentido não buscar o teu sorriso, não mergulhar no teu olhar.

Mas a idade ensinou-te que o meu instinto acerta de longe mais que ao que se engana.
Aprendi a confiar nele mesmo quando contra a racionalidade.
Por isso aceitei largar a racionalidade.

Aceito as saudades que tenho do teu sorriso.
Aceito que os mundos que os teus olhos me mostram me fascinam.
Sim, tenho saudades tuas. É bom...

Sentir aquele aperto que é serenado por um simples pensamento, por uma simples mensagem, por um mero olá...

Aquela ansiedade de não saber se vais gostar das palavras que te escrevo.
Aquela felicidade quando gostas...
Gosto de sentir isso tudo.

E sim, sinto-te falta.


Nota: Este texto faz parte da colectânea: Este texto é teu e só teu

Saturday, June 11, 2016

Devia ter-te beijado...

O momento, a incessante busca do momento perfeito.
Devia ter-te beijado quando vi o teu sorriso, quando do nada me deste paz.
Devia ter-te beijado quando vi o teu olhar, quando me perdi no mundo que são os teus olhos.
Não te beijei e parti...

Devia ter-te beijado quando te reencontrei, quando te abracei, quando te voltei a sentir.
Devia ter-te beijad, poderias beijar-me também, ou não, mas saberias...
Deviamos ter-nos perdido nos lábios um do outro.

Tive de partir mas voltei, assim que o vento deixou.
Por um momentos? Sim, por um breve momento junto de ti...
Devia ter-te beijado aí, sem mais nada.
Apenas um beijo, sem palavras, apenas nós.

Devia ter-te beijado quando me disseste para ir apertar outras.
Aí saberias que o meu passado é isso mesmo,
Mas agora quero saber o que nós podemos ser.

Não te beijei e agora a minha ausência será mais longa.
Num momento breve, o vento deixou-me regressar.
A esperança de te reencontrar...

Não te verei, não te beijarei...

Resta-me aguardar por um reencontro, que nesse reencontro não procure o momento, não espere por mais nada e apenas te beije...

O que vier depois será para nós descobrirmos...

Tormentedly Yours

Mente Atormentada

Nota: Este texto é teu, deveria ser só para ti, não conseguindo dar pessoalmente, ficou por aqui.